segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Ciclamen

Ciclamen


Nome científico: Cyclamen persicum

Nome vulgar: Ciclamen.

Origem: Pérsia, Médio Oriente. Cresce naturalmente também nos Alpes.

Altura: 20-30 cm.

O ciclamen é uma das mais populares plantas de floração invernal devido ao facto de nessa época do ano haver poucas plantas em flor.
As suas pétalas que se dobram sobre si próprias originam flores belas e únicas.

As variedades modernas apresentam flores com uma vasta gama de cores que vão desde o branco ao vermelho vivo, passando por tons de rosa, roxo e salmão. As folhas, em forma de coração e com um longo pecíolo, apresentam manchas prateadas com diferentes formas.

A época de floração vai do Outono até à Primavera.

Apesar de ser considerada uma planta anual, o ciclamen pode durar vários anos se tiver as condições adequadas.
No entanto, as flores tendem a diminuir de tamanho com o aumento da idade da planta.

O ciclamen permanece em dormência durante a estação quente e seca, brotando com a descida das temperaturas e o começo das chuvas.

A desvantagem destas plantas é a sua curta duração dentro de casa, que se torna menor quanto maior for temperatura do local onde se encontram.

Para manter a floração durante mais tempo devem comprar-se plantas que apresentem muitas gemas florais ainda por abrir.

Apesar de precisar de muita luz, deve-se tentar evitar que o sol incida directamente sobre as plantas procurando colocá-las em zonas onde não haja radiação solar directa.

Dentro de casa deve-se colocar a planta num compartimento mais fresco e perto de uma janela que esteja virada a norte. O ciclamen deve ser afastado o mais possível de fontes de calor.

Temperaturas óptimas: no verão 18 a 20 ºC; 12 a 15 ºC a partir de Outubro.

Plantação: entre o meio e o final do Verão para florescer do Outono até à Primavera.

Regar por baixo (questão muito importante), não deitando a água directamente no substrato do vaso. O método consiste em fazer penetrar a água através dos buracos de drenagem dos vasos onde se cultiva o ciclamen.
A rega só deve ser repetida quando o substrato já estiver quase seco uma vez que o excesso de água poderá fazer apodrecer a planta.
Escolher um substrato ligeiro que tenha uma boa capacidade de arejamento.

No período de crescimento vegetativo e de floração deve-se fornecer um adubo através da água de rega a cada 15 ou 20 dias. É preciso cuidado com o azoto para evitar um excessivo desenvolvimento foliar. O potássio é fundamental para a qualidade da floração.

Doenças e pragas que atacam o ciclamen

Botrytis ou Podridão cinzenta – nos pecíolos das folhas e nos pedúnculos das flores pode-se desenvolver um fungo ou bolor de cor cinzenta chamado Botrytis cinerea. Também nas pétalas das flores podem aparecer manchas da mesma cor.
Para evitar os ataques deste fungo deve-se evitar molhar as plantas ao regar.
As partes da planta atacadas pelo fungo devem ser arrancadas e deitadas fora. Pulverizar com um fungicida especifico para combater e evitar a propagação do fungo.

Oídio – Manchas de pó branco. Combate-se com um fungicida antioídio.

Ataque da bactéria Erwinia carotovora – os sintomas são apodrecimento das folhas e do tubérculo. Não há tratamento para esta doença. As plantas e o substrato devem ser destruídos para evitar a propagação da doença.

O ciclamen pode sinda ser atacado pela Antracnose e pelo Fusarium oxysporum.

Os fungos Pythium e Rhizoctonia podem atacar as raízes e o tubérculo do ciclamen.

Golpe de calor – um ambiente seco e quente pode fazer murchar o ciclamen. As folhas amarelecem e secam.

Quanto a pragas que podem atacar os ciclamens temos: trips, mosca branca, ácaros, gorgulhos ou escaravelhos, lagartas e nóctuas, nemátodos.

Quando se cultiva o ciclamen em vaso deve-se regar por capilaridade ou seja por absorvação a partir de baixo.

O cultivo também é possível em jardim, devendo a planta ser colocada debaixo de árvores para ficar protegida dos raios solares.
Quer em vaso quer no jardim esta planta é muito sensível ao excesso de humidade.

No Verão a planta entra em repouso vegetativo e deve-se manter um pouco de humidade no solo ou no substrato.

Clorose das folhas – pode ficar-se a dever a um excesso de calcário na terra ou a rega com águas calcárias. Usar quelatos de ferro para corrigir as carências deste elemento.

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