quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Limonete / Lúcia-lima

Nome científico: Aloysia triphylla ou Lippia citriodora
Nome vulgar: Limonete, Lúcia-lima, Bela-Luísa ou Erva-Luísa.


Origem: América do Sul (Perú e Chile)
A Lúcia-lima é um arbusto que pode alcançar nas nossas condicões de clima os 2 metros de altura, podendo chegar aos 4 metros em climas mais quentes.
As folhas inseridas à mesma altura encontram-se reunidas em grupos de 3. Elas tem a forma de lança e não apresentam pecíolo. As folhas são bastante aromáticas e possuem um forte odor a limão.


As flores apresentam tons de violeta pálido e crescem em grupos (em cacho). A floração ocorre durante o Verão.
Esta planta é muito utilizada em infusões.
A Lúcia-lima necessita de muita luz e pode ser cultivada directamente ao sol ou em meia-sombra. Gosta de calor e deve ser protegida das geadas.
Quando as temperaturas rondam os 0 ºC a planta perde as suas folhas embora os ramos resistam até aos – 10 ºC.


É uma planta que pode ser cultivada em vaso.
Prefere solos com boa drenagem e no Verão agradece regas frequentes.
É aconselhável fazer podas de limpeza, retirando folhas e flores secas.
Em condições normais é uma planta bastante resistente às doenças e pragas podendo, no entanto, ser atacada por aranhiço vermelho e por pulgão.


sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Alecrim

Nome científico: Rosmarinus officinalis

Nome vulgar: Alecrim


Origem: é uma planta originária da região mediterrânica.


Arbusto de folha perene, muito ramificado, que pode atingir os 2 metros de altura e com raízes muito profundas.


Planta muito aromática com grande número de aplicações medicinais e cosméticas. É também uma importante planta melífera.


Este arbusto apresenta folhas pequenas e duras sem pecíolo, muito aromáticas, de cor verde escura na face superior e esbranquiçadas (prateadas) na face inferior.


Apresenta flores de cor azul com os estames mais longos do que as pétalas e o lábio superior da corola curvado. As flores estão presentes na planta durante quase todo o ano e são muito atractivas para as abelhas.
Normalmente floresce entre Março e Outubro. Se o clima for ameno poderá florescer para além desses meses sem problemas.


O alecrim é usado na cozinha, na medecina e na perfumaria.


No jardim é utilizado em maciços, na bordadura de canteiros e em sebes baixas.


É uma planta que gosta de calor, alcançando o seu melhor desenvolvimento em locais secos e ensolarados e em solos com algum calcário. Gosta de terrenos arenosos, embora de adapte com facilidade a outros tipos de solo com excepção dos argilosos.
Esta espécie não aguenta terrenos encharcados.


No jardim a rega deve ser moderada. O excesso de rega é bastante prejudicial ao alecrim.


Esta espécie pode ser cultivada no litoral, suportado os ventos marítimos sem problemas.


Se for cultivada em vaso será necessário a cada 2 - 3 anos proceder a um novo reenvasamento utilizando-se para isso um substrato com algum calcário e uma boa drenagem.


Nesta planta a poda de formação não é necessária. Será necessário somente ir eliminando eventuais ramos secos que apareçam.
No inicio da Primavera poderemos proceder a uma desponta das hastes de modo a aumentar a ramificação da planta.


Segundo se diz o alecrim tem a virtude de afuguentar as pragas, pelo que as plantas que se encontram perto de si estarão mais protegidas dessas mesmas pragas.


Relativamente a doenças o alecrim pode ser atacado pelo oídio (ou pó branco), podendo as folhas amarelecer e cair.
As plantas podem sofrer igualmente de podridão radicular causada pelo fungo Rhizoctonia que se encontra no solo. No caso de um ataque deste fungo as plantas murcham e acabam por morrer. Terrenos encharcados são propensos ao ataque da Rhizoctonia.
As folhas do alecrim podem ainda ser atacadas por um fungo chamado Alternaria que causa manchas nas folhas. O ataque deste fungo previne-se por um lado, colocando as plantas em zonas muito soalheiras e por outro, evitando molhar as folhas ao regar.


Existe uma variedade de alecrim chamada Rosmarinus officinalis prostratus que, como o seu nome indica, apresenta um porte prostrado e que é igualmente utilizada como planta ornamental.



segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Cymbidium

Nome científico: Cymbidium spp.

Origem: Ásia.

Ao género Cymbidium pertencem umas 70 espécies de orquídeas terrestres e epífitas (que crescem sobre as árvores).

Os cymbidium foram as primeiras orquídeas vendidas como plantas de interior. São uma das mais populares orquídeas do mundo devido ás suas bonitas flores.


Um dos factos que a torna tão popular é que pode sobreviver a temperaturas baixas e floresce no Inverno, quando poucas outras orquídeas florescem.

São as orquídeas mais cultivadas no mundo, devido ao seu fácil cultivo. Existe um grande número de híbridos de todas as cores.

São plantas constituídas por pseudobolbos aéreos de onde saem folhas finas e compridas e com uma dobra longitudinal. As hastes florais nascem na base desses pseudobolbos e dão diversas flores por cada haste.

Os cymbidium florescem uma vez ao ano, do Inverno à Primavera, durante 8 a 12 semanas. As suas flores são das maiores de todas as orquídeas, e a gama de cores vai desde o verde ao amarelo, vermelho, castanho e branco.

É importante saber que esta planta só entra em floração se tiver 3 ou 4 pseudobolbos por planta.

Cultivo do cymbidium: colocar os cymbidium ao sol. As plantas devem captar a maior radiação solar possível. Uma das razões mais frequente para a falha na floração do Cymbidium é justamente a carência de radiação solar durante a época de crescimento.

Durante o Verão a temperatura óptima deve situar-se entre os 23 e os 30 °C. No Outono para que se produzam as hastes florais, a temperatura deve situar-se entre os 10 e os 15 °C.

Esta planta gosta de climas que apresentem uma grande diferença de temperatura entre o dia e a noite durante o Verão, com noites o mais frescas possível. Entre Janeiro e Abril gosta de temperaturas perto dos 12 – 13 ºC durante a noite e até 20 – 22 ºC durante o dia.

As noites frescas entre os 10 e os 14 ºC favorecem a formação das hastes florais.

Sustrato de cultivo: o mais adequado terá uma proporção de 50% de casca de pinheiro e 50% de turfa fibrosa.
A boa drenagem do substrato de cultivo é muito importante pois a água deve escoar rapidamente.

Rega: regar abundantemente a cada 2 - 3 dias desde o final da Primavera até Setembro.
Durante o Inverno basta regar uma vez por semana.

Se a água de rega tem um pH alto dever-se-á juntar sulfato de ferro para baixar o pH.

Adubação: a cada 15 dias, na rega, desde a Primavera até ao final do Verão. Alternar de cada vez os adubos utilizados, usando quer um adubo para plantas com flor quer um para plantas verdes.

A cada 6 semanas dever-se-iam usar microelementos.

Mudança de vaso: a cada 2 / 3 anos, imediatamente após a floração.

Pragas: as folhas podem ser atacadas por cochonilhas, aranhiço vermelho e tripes. Aplicar insecticidas especificos para essas pragas.

Problemas: folhas amareladas ou com manchas negras na zona da curvatura da folha significa que as plantas estão excessivamente expostas á radiação solar. Mover as plantas para uma zona com mais sombra.