Clivia miniata
Planta bolbosa
originária das florestas da África do Sul e adaptada a condições de pouca
luminosidade. Esta espécie é de cultivo bastante fácil e a sua vida pode ser
bastante longa. Atinge uma altura máxima à volta dos 45 cm e apresenta flores
cor de laranja, vermelhas ou amarelas, levemente perfumadas. Existem cultivares
de folha matizada.
Rega – as
Clivias necessitam de pouca rega e o excesso de água pode mesmo causar o
apodrecimento das raízes. Se cultivar esta espécie em vaso deve-se certificar
que os buracos de drenagem estão sempre desobstruídos.
Substrato de
cultivo – Agradece um substrato bastante ligeiro, rico em húmus e matéria
orgânica e com muito boa drenagem.
Mudança de vaso –
ao contrário da maioria das plantas a Clivia não sofre se as raízes estiverem
comprimidas no vaso. Assim só será necessário mudar para um vaso maior a cada 3
ou 4 anos.
Poda – quando
a flor secar deve-se cortar para evitar que se formem as sementes e sejam
consumidas as reservas do bolbo. Caso isto aconteça a floração do próximo ano
será mais pobre.
Pragas – a
praga mais frequente na Clivia é a cochonilha farinhenta (Pseudococcus citri)
que normalmente ataca a base das folhas.
Floração – para
que as Clivias floresçam ano após ano precisam de passar por um período de
descanso durante o Inverno. Durante esse período (temperaturas abaixo de 15 ºC)
a Clivia não deverá ser regada. Nos finais do Inverno quando começar a surgir a
vara floral dar-se-á por concluído o período de descanso, voltando-se então a
regar de forma gradual as plantas.