Ciclamen
Nome
científico: Cyclamen persicum
Nome
vulgar: Ciclamen.
Origem:
Pérsia, Médio Oriente. Cresce naturalmente também nos Alpes.
Altura:
20-30 cm.
O
ciclamen é uma das mais populares plantas de floração invernal
devido ao facto de nessa época do ano haver poucas plantas em flor.
As
suas pétalas que se dobram sobre si próprias originam flores belas
e únicas.
As
variedades modernas apresentam flores com uma vasta gama de cores que
vão desde o branco ao vermelho vivo, passando por tons de rosa, roxo
e salmão. As folhas, em forma de coração e com um longo pecíolo,
apresentam manchas prateadas com diferentes formas.
A
época de floração vai do Outono até à Primavera.
Apesar
de ser considerada uma planta anual, o ciclamen pode durar vários
anos se tiver as condições adequadas.
No
entanto, as flores tendem a diminuir de tamanho com o aumento da
idade da planta.
O
ciclamen permanece em dormência durante a estação quente e seca,
brotando com a descida das temperaturas e o começo das chuvas.
A
desvantagem destas plantas é a sua curta duração dentro de casa,
que se torna menor quanto maior for temperatura do local onde se
encontram.
Para
manter a floração durante mais tempo devem comprar-se plantas que
apresentem muitas gemas florais ainda por abrir.
Apesar
de precisar de muita luz, deve-se tentar evitar que o sol incida
directamente sobre as plantas procurando colocá-las em zonas onde
não haja radiação solar directa.
Dentro
de casa deve-se colocar a planta num compartimento mais fresco e
perto de uma janela que esteja virada a norte. O ciclamen deve ser
afastado o mais possível de fontes de calor.
Temperaturas
óptimas: no verão 18 a 20 ºC; 12 a 15 ºC a partir de Outubro.
Plantação:
entre o meio e o final do Verão para florescer do Outono até à
Primavera.
Regar
por baixo (questão muito importante), não deitando a água
directamente no substrato do vaso. O método consiste em fazer
penetrar a água através dos buracos de drenagem dos vasos onde se
cultiva o ciclamen.
A rega
só deve ser repetida quando o substrato já estiver quase seco uma
vez que o excesso de água poderá fazer apodrecer a planta.
Escolher
um substrato ligeiro que tenha uma boa capacidade de arejamento.
No
período de crescimento vegetativo e de floração deve-se fornecer
um adubo através da água de rega a cada 15 ou 20 dias. É preciso
cuidado com o azoto para evitar um excessivo desenvolvimento foliar.
O potássio é fundamental para a qualidade da floração.
Doenças
e pragas que atacam o ciclamen
Botrytis
ou Podridão cinzenta
– nos pecíolos das folhas e nos pedúnculos das flores pode-se
desenvolver um fungo ou bolor de cor cinzenta chamado Botrytis
cinerea. Também nas pétalas das flores podem aparecer manchas da
mesma cor.
Para
evitar os ataques deste fungo deve-se evitar molhar as plantas ao
regar.
As
partes da planta atacadas pelo fungo devem ser arrancadas e deitadas
fora. Pulverizar com um fungicida especifico para combater e evitar a
propagação do fungo.
Oídio
– Manchas de pó branco. Combate-se com um fungicida antioídio.
Ataque
da bactéria Erwinia carotovora – os sintomas
são apodrecimento das folhas e do tubérculo. Não há tratamento
para esta doença. As plantas e o substrato devem ser destruídos
para evitar a propagação da doença.
O
ciclamen pode sinda ser atacado pela Antracnose e pelo
Fusarium oxysporum.
Os
fungos Pythium e Rhizoctonia podem atacar as raízes e
o tubérculo do ciclamen.
Golpe
de calor – um ambiente seco e quente pode fazer murchar o ciclamen.
As folhas amarelecem e secam.
Quanto
a pragas que podem atacar os ciclamens temos: trips, mosca branca,
ácaros, gorgulhos ou escaravelhos, lagartas e nóctuas, nemátodos.
Quando
se cultiva o ciclamen em vaso deve-se regar por capilaridade ou seja
por absorvação a partir de baixo.
O
cultivo também é possível em jardim, devendo a planta ser colocada
debaixo de árvores para ficar protegida dos raios solares.
Quer
em vaso quer no jardim esta planta é muito sensível ao excesso de
humidade.
No
Verão a planta entra em repouso vegetativo e deve-se manter um pouco
de humidade no solo ou no substrato.
Clorose
das folhas – pode ficar-se a dever a um excesso de calcário na
terra ou a rega com águas calcárias. Usar quelatos de ferro para
corrigir as carências deste elemento.
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