Lantana
Nome científico: Lantana
camara
Nome vulgar: Lantana
Origem: América tropical e
subtropical.
Arbusto de folha perene e de crescimento
rápido.
Folhas com 5 a 10 cm de comprimento, opostas,
de borda dentada. Pubescentes dos dois lados, ásperas, verde escuras na face
superior e mais claras na parte inferior e com um cheiro característico quando
esmagadas.
Flores agrupadas que são ao princípio
amarelas, passando ao laranja e tornando-se posteriormente vermelhas, começando
esta variação desde o exterior até ao centro da inflorescência, coexistindo flores com as três cores.
Esta espécie apresenta
diversos cultivares com flores totalmente amarelas e brancas.
Esta planta deve ser plantada
em pleno sol mas também se adapta bem a uma situação de meia sombra. É muito sensível
ao frio e muito resistente à seca.
Espécie de fácil cultivo. Adapta-se
bem a qualquer tipo de solo mas cresce melhor num terreno mais rico e bem
adubado.
No final do Inverno deve-se
podar os ramos pela metade para obter uma planta mais compacta.
Doenças e pragas
Fumagina – este fungo aparece
em consequência dos ataques das cochonilhas e dos pulgões. Devem-se combater os
insectos.
Alternariose – manchas redondas
de cor castanha nas folhas. Tratamentos preventivos com oxicloreto de cobre ou
zinebe logo que se notem as primeiras manchas.
Ferrugem – pústulas nas
folhas da planta características de um fungo chamado Puccinia. Suprimir e queimar
as primeiras folhas ou ramos atacados e proteger as restantes pulverizando com
um fungicida (zinebe, captana, daconil, mancozebe, cobre, etc.)
Murchidão – doença vascular
que se manifesta pela murchidão e consequente secagem das folhas devido ao
ataque de um fungo chamado Fusarium. Este fungo entra na planta através da raiz.
Com frequência observa-se uma alteração na zona do colo da planta. Evitar sempre
que possível o excesso de humidade.
Pulgões, cochonilhas, mosca branca
e nemátodos (da espécie Meloidogyne).
Loendreiro
Nome
científico: Nerium oleander
Nome vulgar: Loendreiro, loendros.
Origem: região Mediterrânica.
Habitat: ao longo das margens de rios e riachos.
Arbusto de folha perene e de crescimento rápido. É um dos
arbustos mais belos da região mediterrânica, podendo atingir os 6 metros de altura.
Folhas lanceoladas muito coriáceas com 6 a 12 cm de comprimento de cor verde
acinzentada.
Existem variedades de folha matizada (verdes com margens
amarelas).
Flores com 3 – 4 cm de diâmetro, geralmente de cor rosa embora
haja variedades com flores brancas, vermelhas e amarelas.
Normalmente floresce na Primavera e continua a floração
até ao Outono.
Planta muito tóxica. Todas as suas partes são
venenosas. A ingestão de qualquer pedaço tem efeitos venenosos.
Utilização: em exemplar isolado ou em maciços e também
em sebes.
Variedades de flor singela: Agnes Darac(rosa); Album
Roseum (branco rosado); Atropurpureum (vermelha); Aurantiacum (amarelo); Conde
Pusterla Cortesini (rosa damasco); Emile Shaut (vermelho veludo); Mont Blanc (branca).
Variedades de flor dobrada: Géant des Batailles (vermelho
escuro); Madoni Grandiflorum (branco); Pierre Rondier (rosa); Prof. Placon (laranja);
Tito Poggi (salmão).
Luz: esta espécie deve ser plantada directamente ao sol.
Espécie muito resistente pois aguenta a seca e tolera as
geadas. Resiste ao calor, ao vento e ao calcário do solo.
O loendreiro necessita de um solo com uma boa drenagem,
uma vez que se desenvolve em zonas arenosas.
Apesar da sua resistência à seca, para obter uma boa floração
deve regar-se convenientemente ou seja, uma rega cada 4 - 5 dias no verão. Em
vaso a frequência das regas terá de ser maior.
Relativamente à adubação durante o verão é conveniente
fornecer um bom adubo na água da rega.
Poda do loendreiro:
Poda de limpeza –
serve para eliminar os seguintes
elementos indesejáveis, de preferência no inverno (mas também em qualquer outra
época do ano): ramos mortos, secos, partidos ou doentes; ramos débeis ou mal orientados;
ramos que sobressaem muito do arbusto por excesso de vigor.
Se necessário corrige-se a assimetria para melhorar a aparência,
por exemplo, se a copa está descompensada.
Poda de floração –
deve ser feita depois da floração
principal do Verão.
Pode-se podar mais ou menos, segundo se queira ter uma
planta mais pequena e compacta ou então optar por despontar a planta unicamente
para mantê-la com um porte maior, ainda que algo desprovida de folhagem na
parte inferior.
Uma poda habitual é cortar o terço superior dos ramos que
deram flor e aos outros ramos rebaixá-los a uns 15 centímetros.
Não se deve podar o loendreiro na primavera porque a floração
será afectada.
Se optar por deixar um arbusto maior deve cortar logo
por baixo das flores murchas.
Doenças e pragas do
loendreiro
Necrose dos rebentos (gemas axilares) – doença produzida
por um fungo chamado Ascochyta heteromorpha e que se manifesta pelo
aparecimento de zonas necróticas ou de tecido morto na axila de algumas folhas.
Por vezes o problema pode estender-se a todas as gemas do mesmo ramo o qual acaba
então por secar.
Podar e queimar os ramos atacados e pulverizar os
outros com fungicida.
Manchas nas folhas – causadas por diversos fungos
como: Septoria oleandrina, Cercospora, Gloeosporium, Macrosporium e
Phyllosticta.
Fumagina – aparece devido ao ataque das cochonilhas e
dos pulgões. Combater estas duas pragas para evitar o ataque deste fungo.
Murchidão das flores – as flores murcham ou abortam
devido a uma necrose parcial ou total dos pedúnculos.
A doença deve-se a uma infecção das raízes por
Fusarium que obstrui os vasos condutores de seiva.
Pulgões / Cochonilhas / Lagartas (nas folhas)
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